Há privilegiados que nascem, crescem e, por certo, "irão
dessa pra outra" em contato estreito com o que é "selvagem"
em contra ponto com o que é "civilizado: Sou um desses privilegiados.
Nunca, nos períodos que tentaram me fazer "de gente", fui de
aceitar certas formas "civilizadas" de encarar a vida, pois aprendi
"derne destamain" a importância da Cadeia Alimentar e de como
se manter em seu topo.
No viver "selvagem" sobrevive por mais tempo e do melhor modo o que
está mais preparado, contanto que conheça suas limitações
quer de corpo ou de mente. "Mens sana in corpore sano" é um
bom lema, pois Juvenal, em suas Sátiras, já o divulgava.
Sempre fui embalado por histórias de Sacis, Curupiras, Caiporas, Beija-Flores,
e entidades ligadas a Mãe Natura e por mais que tentassem os "civilizadores"
eu sempre rejeitei as histórias das princesas sofredoras e dos seus príncipes
encantados salvadores. Achava-as e, agora com mais veemência, as acho:
Um saco.
Nunca me agradou e nem me agrada a "bruxa má e poderosa" das
Cinderelas & Cia, que são más por serem sempre mais feias
ou mais anosas.
Sempre tive, tenho e terei (enquanto a minha energia eletromagnética
permitir) ódio figadal ao tratamento dado as "vilãs"
obrigando-as a serem ANOSAS e FEIAS. Acho um DESRESPEITO À VELHICE.
Nunca me agradou e nem me agrada os "pezinhos machucadinhos das mocinhas/prêmios"
que sempre fazem com que o "mocinho altruísta" seja alcançado
pelo "bandido" e depois de destruí-lo desfrute da sua "prenda".
Todas as histórias das Cinderelas & Cia, que conheço, e que
são destinadas ao "entretenimento" da criançada, dedicam
noventa por cento de seus conteúdos para "enaltecer" os maus
predicados da "bruxa", e lá no finalzinho da história
ela é "detonada" e o "par romântico perseguido"
vive "feliz para sempre".
Queremos porque queremos arraigar a violência dentre nós, entretanto
ensinamos que: "O TEMOR a Deus é o princípio da sabedoria",
"Deus VINGA a maldade dos pais nos filhos até a quinta geração
dos que o aborrecem", e damos um destaque todo especial ao mal através
de seus "adoráveis vilões".
O Lama Dalai diz com muita propriedade: "A mídia só divulga
o mal porque o bem não dá ibope".
Eu, heim!