Flagro-me a imaginar o que seria do Gottfried W. Leibniz se se deparasse com
certos, não apenas saltos, mas verdadeiros pulos dados pela atual Mãe
Natureza.
Veria o Leibniz, que suas conciliatórias mônadas
(=partículas metafísicas invisíveis, de natureza espiritual,
regidas por uma harmonia preestabelecida e guiada por inteligência divina.)
está a tresvariar e fazendo com que a nossa querida Mãe Natura
dê saltos dignos de um João do Pulo.
Veria o autor de Novos Ensaios sobre o Conhecimento Humano que
atualmente, nem sempre há elos intermediários encadeando espécies
ou gêneros e que a Naná (= Natureza para os íntimos como
eu) está se destrambelhando sobremaneira e criando espécimes
sem nenhuma conexão com sua ancestral.
Veria Leibniz, mesmo que admitisse em seu sistema de racionalismo, elementos
do irracional e o conceito de subconsciente, que seria impossível explicar
alguns saltos dignos de certo anfíbios anuros da família
dos ranídeos (Leptodactylus pentadactylus) de cor VERMELHA ou
alaranjada. (O que não é o tema do texto, pois concretiza um molusco
da classe dos cefalópodes. É dotado de uma glândula produtora
de tinta escura que pode ser esguichada para turvar a água e assim
confundir a visão e o olfato de seus eventuais predadores. Além
disso, apresenta cromatóforos, estruturas epidérmicas portadoras
de pigmentos capazes de determinar uma mudança rápida em sua
coloração, de modo a camuflá-lo, por mimetismo, no ambiente
em que se encontra. Muito perseguido por peixes (tubarões)
recorrem à emissão de tinta (para assinar medidas provisórias
e dar autógrafos) e à mudança de cor (de VERMELHA para
VERDE) como seus principais mecanismos de defesa.).
Natura non saltus facit? Non!? E como se explica: Lula CANDIDATO
e Lula PRESIDENTE?