Muito bom o artigo do Félix Maier O Deus do Frei Beto!
Há um detalhe que acho importante: "Para se ter uma idéia
do que já foi distribuído, os 20 milhões de hectares significam
200 mil quilômetros quadrados, ou Portugal, Áustria e Bélgica
juntos. É muita injustiça de frei Beto não reconhecer essa
reforma agrária bem brasileira."
Mais adiante está: "Quando, entretanto, o frei-assessor especial
deixa a santa batina de lado e passa a olhar a questão fundiária
brasileira com o enfoque emessetista, mesmo se dizendo adepto da não-violência,
suas conclusões pecam pela parcialidade. Frei Beto deveria distinguir
o colono excluído social do invasor profissional. O primeiro quer terra
para plantar, o segundo sonha com o Brasil virado numa Cuba com obesidade mórbida."
Apenas acrescentaria que meus ancestrais sempre viveram da terra (eram AGRICULTORES
proprietários LEGÍTIMOS através de compras escrituradas
e HOJE NÓS PERDEMOS A MAIOR PARTE POR INÚMERAS INVASÕES
DOS "grileiros "e dos"EMESSETISTAS").
Conheci de perto o "COLONO" (termo difundido durante o tempo do PAI
ARRAIA (Miguel Arrais) como governador de Pernambuco, em sessenta e quatro,
nas LIGAS CAMPONESAS (horda vândalos incendiários de canaviais)e
sei que no nosso Brasil varonil o chamado EXCLUÍDO é melhor assistido
que o PROFESSOR (que o digam as "pastorais", as "cestas básicas",os
SUS,as "bolsas escolas" os "salários desempregos"
e outras "maravilhas" do ASSISTENCIALISMO BARATO E POPULISTA.)
Se se der terra ao "COLONO com todos os meios para que ele trabalhe (implemento
agrícola, crédito, o scambau) ele VENDE TUDO e dentro de pouco
tempo voltará a ser COLONO, porque COLONO é um "status quo",
e além do mais: "QUEM NACEU PRA LAGARTIXA NUNCA CHEGA A JACARÉ"
COLONO será sempre COLONO. AGRICULTOR é outra história.