Há por este mundão de meu Deus, de seu Deus e dos nossos Demos,
manias pra tudo quanto é gosto e não vou entrar em detalhes nem
tampouco especificar algumas delas por não ser nem muito ocupado em nada
fazer como são os nossos políticos, e nem tampouco me intrometer
nas manias de quem quer que seja, portanto vou apenas me concentrar na minha
mania: EU. Claro, eu! (o que em vossa presença emigra).
Descobri depois anos e anos de procuras, e/ou pesquisas, e/ou buscas por
mares nunca dantes navegados que estas procuras, e/ou pesquisas, e/ou
buscas, foram todas infrutíferas enquanto estavam centradas para o exterior
e de nada adiantaram. Entretanto, por um acaso (sempre o velho acaso igual ao
do Arquimedes) do destino, estava eu imitando os nossos políticos e eis
que me deparo, (depois de terminada a imitação) ao abrir a porta
do armário do W.C., com o objetivo de minha vida: miríades de
EUS. (Ao abrir a porta o espelho formou um ângulo reto com
um grande espelho fixado em uma parede lateral). Era tanto Eu, tanto para um
lado como para o outro, que saí me afastando e me posicionando até
um ponto entre os espelhos, onde pudesse ver os dois lados simultaneamente.
(campo de visão de aproximadamente uns cento e oitenta graus).
Leitor Amigo, era EUS por bo...! (Por sinal era o que eu havia
acabado de mandar para o mar [esgoto da humanidade] com uma leve pressão
no botão de descarga do vaso sanitário.).
Foi exatamente neste iluminado momento o meu Caminho para Damasco
(por sinal ninguém sabe explicar o por quê de a Prunus armeniaca
produzir damasco e nectarina ao mesmo tempo.). Ali, lavando as mãos,
para eliminar algum provável resíduo do que havia enviado para
o pélago profundo e suas fossas abissais, percebi que toda a minha existência
até aquele momento era o que eu havia enviado etc., etc...
Após esta damascada transcendental e/ou caminhada a Santiago
de Compostela, e/ou peregrinação a Meca, e/ou a Juazeiro do Norte,
e/ou à Aparecida do Norte, e/ou a Pirapora, e/ou a uma porrada de locais
caça-níqueis, digo, sagrados, eu corri para meu PC, inspirado
por eflúvios deificantes e em um vislumbre de todos os únicos
e verdadeiros paraísos celestiais, eu psicografei O
Hexaedro, um conto sagrado. .
Mutchuu bem! (para os que gostam de anglicanismo: very well) Passaram-se anos,
e um dia nova descoberta, e, novamente, por obra (diferente da enviada para
o mar) do acaso (aquele mesmo que deu origem ao Heureca!) dei com as fuças
em esta Usina e publiquei para todo o Universo conhecido e desconhecido O
Hexaedro, um conto sagrado. que havia psicografado, e como já expliquei
o havia recebido diretamente do Home lá de... de... (não
posso dizer lá de cima porque o nosso planeta e arredondado e além
do mais gira, fazendo com que cada vinte e quatro horas e mais alguns minutos,
o a cima seja abaixo).
Aí, Leitor amigo, aconteceu uma coisa estranhíssima: Depois
de publicado comecei a ler o danadinho do O Hexaedro, um conto sagrado.
e sofri a maior traição (... o diabo é às
brutas; mas Deus é traiçoeiro! Ah, uma beleza de traiçoeiro
dá gosto!...) de minha vidinha insípida me
converti ao Jebukrmaísmo.
Atualmente sou um bispo Jebuksma fiel, salvo e devotado por ter compreendido
as mensagens das Placas Sagradas e aceito as únicas e verdadeiras palavras
do Senhor Jebukrma, compiladas no único, verdadeiro, último e
definitivo texto sagrado o O Hexaedro, um conto sagrado.
Irmãos de todas as formas de cultuar os seus deuses e deusas e anjos
e anjas e o scambau, eu, único bispo autorizado pelo JBKM (Senhor Jebukrma,
para mim que sou assim unha com carne) convido todos para ler o
O Hexaedro, um conto sagrado e desfrutarem comigo das maravilhas
que é o Jebukrmaísmo.
Laetitia, Salus, Pecunia.