"A Beleza é o ornamento da Virtude"
Sempre me inculcou o ideal de beleza humana com o qual se estabelecem parâmetros
para se ter boa aparência.
Como me fiz gente sendo embalado pela Ética e pela Moral do Cristianismo
judaico ou Judaísmo cristão eu aprendi a ter como parâmetro
de beleza, para a mulher, a "Vênus de Milo" de autor desconhecido,
do século II a.C, e, para o homem, o "Davi" de Michelangelo,
do século XV d.C.
A epigrafe está em um enigmático retrato que Leonardo da Vince
pintou, provavelmente de uma certa Genovevre (uma contemporânea), como
ideal de beleza e virtude que muito lembra as atuais "Nossas Senhoras".
Recentemente minha cara metade adquiriu pôsteres dos "corações"
de Maria e de Jesus. O de Maria é a Nossa Senhora do Rosário e
o de Jesus é aquele que ele olha para nós como que dizendo: -
Deixa-te estar!
Como os vejo constantemente agora sei que ter boa aparência é parecer-se,
o mais possível, com a "Nossa Senhora do Rosário", para
as mulheres, e parecer-se, o mais possível, com o "Coração
de Jesus", para os homens.
Trocando em miúdos: Pele branca tendendo para o tipo alourado, olhos
castanho-azulados, cabelos castanhos lisos ondulados, tez macia, gestos meigos,
dedos alongados, estatura mediana, peso dentro dos padrões "normais",
rosto ovalado, lábios médios e levemente carnudos, fazem com se
tenha uma boa aparência.
Quando, nos idos anos dourados da mocidade, andava eu à cata de emprego,
os anúncios de - Precisam-se de funcionários com boa aparência
- sempre eliminava muitos concorrentes e, felizmente, nunca fui eliminado por
este item, logo rsrsrsrsrs.
Parecer com os nossos ideais de santidade ou mesmo com nossos deuses é
ter boa aparência, e além do mais, ter boa aparência liga-se
intimamente a possibilidade de sermos bons e sermos bons liga-se a possibilidade
de fazer o bem e assim por diante até que o ter boa aparência significa
estar ligado a Deus. Deus é bonito; o Demônio é feio e ponto
final!
Quando se vê, pelos canais da TV por assinatura, os bispos e "bispas",
missionários e missionárias, pastores e "pastoras" das
novas seitas e "religiões" televisivas é que esta "similitude"
se torna evidente.
Belezas angelicais teatralizam suas "mensagens" divinais em um cenário
celestial onde predominam os grandes espaços, a luz e a brancura.
Do "Poetinha", o "As feias que me perdoem, mas beleza é
fundamental", ainda pesa, em "desempates", na seleção
de certas atividades aonde é "discretamente imprescindível"
a boa aparência.