Hoje é 11 de setembro. Há seis anos atrás, neste dia,
minha vida parou, e se foi em fumaça e destroços junto às
torres. Vejo as cenas revividas na TV, e relembro aquela sensação
de morte dentro de mim. Eu sabia que era o princípio do fim, não
somente de minha vida, mas do mundo como o conhecíamos.
Hoje, seis anos depois, o mundo está abalado pelo poder comunista e
pelo poder muçulmano que comem país por país. Os comunistas
tomam a América do Sul e Central e a Europa Oriental; o Islã toma
a Europa, a África e o Oriente Médio.
Nenhum país escapa. Os EUA são reféns. Israel está
só, e desacreditada por um mundo que acredita nos Estatutos dos Sábios
de Sião e na propaganda dos donos do petróleo. Caos econômico
e social assola cada país do globo. O crime atinge limites nunca vistos.
Enquanto isto, a propaganda dos donos do petróleo começa o boato
de que o 11 de setembro foi orquestrado pelo próprio Pentágono.
Não importa que o boato seja sem pé nem cabeça - o mundo
precisa de alguém para culpar, e vai culpar a quem lhes dizem para culpar.
Os povos, desesperançados, buscam refúgio na religião,
que os recebe de braços abertos, depenando-o de cada centavo que os governos
já não lhes tirou. As igrejas prosperam. O povo morre de fome.
E ninguém parece ver o estopim de tudo. O fogo subindo no centro da
maior cidade do mundo, anunciando a todo o globo que o Inferno está aqui
para ficar.
E que, a partir daquele momento, começara a contagem final da civilização
como a conhecemos.