A Garganta da Serpente
Veneno Crônico crônicas
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11 de Setembro

(Sarah D.A. Lynch)

Hoje é 11 de setembro. Há seis anos atrás, neste dia, minha vida parou, e se foi em fumaça e destroços junto às torres. Vejo as cenas revividas na TV, e relembro aquela sensação de morte dentro de mim. Eu sabia que era o princípio do fim, não somente de minha vida, mas do mundo como o conhecíamos.

Hoje, seis anos depois, o mundo está abalado pelo poder comunista e pelo poder muçulmano que comem país por país. Os comunistas tomam a América do Sul e Central e a Europa Oriental; o Islã toma a Europa, a África e o Oriente Médio.

Nenhum país escapa. Os EUA são reféns. Israel está só, e desacreditada por um mundo que acredita nos Estatutos dos Sábios de Sião e na propaganda dos donos do petróleo. Caos econômico e social assola cada país do globo. O crime atinge limites nunca vistos.

Enquanto isto, a propaganda dos donos do petróleo começa o boato de que o 11 de setembro foi orquestrado pelo próprio Pentágono. Não importa que o boato seja sem pé nem cabeça - o mundo precisa de alguém para culpar, e vai culpar a quem lhes dizem para culpar.

Os povos, desesperançados, buscam refúgio na religião, que os recebe de braços abertos, depenando-o de cada centavo que os governos já não lhes tirou. As igrejas prosperam. O povo morre de fome.

E ninguém parece ver o estopim de tudo. O fogo subindo no centro da maior cidade do mundo, anunciando a todo o globo que o Inferno está aqui para ficar.

E que, a partir daquele momento, começara a contagem final da civilização como a conhecemos.

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